segunda-feira, dezembro 25, 2006

Luzes de natal


voltando pra casa depois da ceia

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Desmemória

Eu juro de pé junto que não fui a um lugar, que não vi um filme ou que ainda não ouvi aquela história. A situação é tão grave que uma vez tinha que escrever um comentário, para o site em que eu trabalhava, sobre o Juventude Transviada e, como não tinha visto o filme, recorri à internet. Fechei o texto, publiquei e fui almoçar com meu namorado e aí comentei que podíamos ver o filme. E pra minha surpresa ele falou que já tínhamos visto. Ainda insisti que nunca tinha visto, até que ele falou que eu não tinha gostado, que tinha achado caricato. Aí, pimba! a memória funcionou.

Aliás foi com esse namorado que comecei a me dar conta que estava com problemas de memória. Começou a ser comum ele comentar que tínhamos ido a algum lugar, feito alguma coisa e eu jurava que não tinha sido comigo. Achava que ele estava confundindo alguma história com alguma ex (não, não sou uma paranóica ciumenta!). Até o dia do filme em que eu repeti "isso não foi comigo"... A partir daí passei a acreditar nele.

É comum também ouvir uma mesma música várias vezes e não saber de quem é, mesmo aquelas que eu tenho o cd. Não lembrar quem me contou a história, se foi mesmo assim ou quando foi. Ter que pensar pra dizer o que fiz há algumas horas e às vezes não saber a resposta.

Mas nem tudo é desvantagem em ser esquecida. Meus amigos sempre têm assunto comigo: ouço a mesma história como se fosse a primeira vez. Bom, no meio costumo me lembrar de alguma coisa, mas em geral não lembro o final ou, pelo menos, os detalhes. Namorado também leva vantagem. Não costumo lembrar, passadas algumas horas (ou dias, dependendo do caso), mais porque brigamos, se é que lembro que houve alguma briga.

O jeito é ir driblando a falta de memória e levando na esportiva, até inventarem a cura! E o pior é que o problema é de família. Mas essa é uma outra história.