domingo, maio 13, 2007

A grama do vizinho

E a frase do marido da minha amiga era sobre essas coisas reais e nada glamourosas da vida, no caso, da vida de casado. Com dois filhos pequenos, ele pergunta pra esposa se ele não foi bacana de ter deixado ela dormir até mais tarde no fim de semana. Vá se acostumando, amiga, coisas da vida de casada, ela me alerta. E em seguida, ele solta: de uns tempos pra cá tenho sentido necessidade de estar sempre entorpecido. Foi aí que virei um gêiser.

A verdade é que solteiros idealizam a vida de casado e vice-versa. Alguns amigos casados pensam que a minha vida é só curtição. Mas, é claro, também tem uns momentos bem bizarros. Outro dia, plena sexta-feira, resolvi dar uma passada na casa dos meus pais antes de ir pra casa. E fui ficando por lá, afinal estava super cansada e a idéia de me arrumar e sair não era assim tão atraente.

De repente, me dou conta: estava deitada bem no meio da cama dos meus pais, com minha mãe de um lado e meu pai de outro. E pra tornar tudo mais surreal, eu estava fazendo tricô! Não é brincadeira, nem invenção, não. Foi exatamente isso que aconteceu.

Imediatamente me levantei, fui pra casa, tomei um banho e me senti na obrigação de cair na gandaia. Voltei às 4h pra casa... Mas às vezes a vontade que rola é fazer mesmo um programa caseiro, nada de agitação ou aventuras. E é o que muitas vezes faço.

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